quinta-feira, 7 de julho de 2016

Lew Rockwell: Secession vs Tyranny

https://www.facebook.com/mises.institute/videos/10153906224553935/

Vai continuar acreditando e rindo ou vai parar de pagar mico?

Em 2011:
Acreditou que Dilma seria a presidente do PIBão;
Acreditou na Nova Matriz Econômica;
Acreditou no pré-sal como motor da economia;
Riu de quem dizia que não.
Em 2012/13:
Acreditou que os juros cairiam por decreto;
Acreditou que preço da energia cairia por decreto;
Acreditou que a Nova Matriz traria um crescimento em J;
Riu de quem dizia que não.
Em 2014:
Acreditou que a inflação estava controlada e caindo;
Acreditou que não existia problema fiscal;
Acreditou que não estávamos em uma crise gigantesca;
Riu de quem dizia o contrário.
Em 2015:
Acreditou que o ajuste de Dilma/Levy daria certo;
Acreditou que colocar Nelson Barbosa na Fazenda seria a salvação da lavoura;
Riu que não acreditou;
Em 2016:
Acreditou que o impeachment era para parar a Lava Jato;
Acreditou que o impeachment era para manter Cunha na presidência da Câmara;
Riu de quem não acreditou;
Vai continuar acreditando e rindo ou vai parar de pagar mico?

domingo, 3 de julho de 2016

Nova Republica

Os últimos acontecimentos provam, da maneira mais cabal e inequívoca, que o Estado criado pela "Nova República" é imune ao clamor popular, é uma estrutura autônoma que paira, inalcançável e inatingível, acima da Nação. "Nossas instituições", diante das quais tantos se prosternam em adoração, são um círculo de proteção construído em torno da criminalidade triunfante e do golpismo mais cínico.
Olavo de Carvalho

Quem quer comprar um político que não tem poder para interferir no jogo?

"Aumente o livre mercado e diminua concomitantemente o "valor de mercado" dos políticos. Quem quer comprar um político que não tem poder para interferir no jogo"? (Andrea Faggion)

Bakunin e a luta de classes

“O governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada. Esta minoria, dizem os marxistas, compor-se-á de operários. Sim, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes, cessarão de ser operários, não mais representarão o povo, mas a sí mesmos e suas pretensões a governá-lo. Quem duvida disso não conhece a natureza humana.”
Mikhail Bakunin (1814-1876)

O PT e o Ouro

Estima-se que Portugal tenha levado do Brasil 800 mil kg de ouro durante o período colonial. Pela cotação desta quinta à tarde (US$ 42,50 o grama), o valor chegaria a US$ 34 bilhões. Com o dólar a R$ 3,20, podemos dizer que Portugal nos surrupiou algo em torno de R$ 108 bilhões.

Se o déficit que Dilma Rousseff deixou aos cofres públicos é de R$ 170 bilhões, pode-se afirmar que Lula, Dilma e seus companheiros conseguiram a façanha de arrasar mais o Brasil em 13 anos do que os portugueses em 300.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Marketing Francês - Luiz Felipe Pondé


Stuart Mill
Luiz Felipe Pondé, Folha de São Paulo, 12/11/2011


Nada há na Revolução Francesa que remotamente tenha a ver com liberdade, igualdade e fraternidade


A Revolução Francesa (1789-1799) é um fenômeno de marketing. Foi importante para medirmos a febre de um país sob um rei incompetente e não para nos ensinar a vida cotidiana em democracia.
Nada há na Revolução Francesa que tenha a ver com liberdade, igualdade e fraternidade. Essas palavras são apenas um slogan que faz inveja a qualquer redator publicitário.
Esse slogan, aliado ao que os revolucionários fizeram (mataram, roubaram, violentaram, enfim, ideologizaram a violência em grande escala), é uma piada.
É uma aula de marketing político: todo mundo cita a Revolução Francesa como ícone da liberdade.
O marketing da revolução ficou a cargo da filosofia. Primeiro caso na história de um fato claramente ideologizado para vermos nele outra coisa. Os "philosophes" do Iluminismo contribuíram muito para essa matriz do marketing político de todos os tempos, a Revolução Francesa.
Começa com a criação da ideia de que existe uma coisa chamada "povo que ama a liberdade" para além da violência que ele representa quando desagradado.
"Povo" é uma das palavras mais usadas na retórica democrática e mais sem sentido preciso.
A única precisão é quando há violência popular ou quando muitos morrem de fome por conta da velha miséria moral humana.

As "cheerleaders" da primavera árabe têm orgasmos nas ruas de Damasco, Trípoli, Cairo e Tunis. Já imaginam os árabes lendo Rousseau, Marx e Foucault (que, de início, "adotou" a revolução iraniana). Dançam para esses movimentos como se ali não estivessem em jogo divisões religiosas atávicas do próprio islamismo, quase total ausência de instituições políticas, tribalismo atroz, grupos religiosos fanáticos muito próximos do crime organizado, para não falar do óbvio terrorismo. 
De vez em quando, o "povo" mata, lincha, violenta e destrói cidades, a casa dos outros e o diabo a quatro.
Mas como (e isso é um dado essencial do efeito do marketing da Revolução Francesa) pensamos que o mundo começou em 1789, achamos que o "povo" nunca destruiu tudo o que viu pela frente antes da queda da Bastilha.
A historiadora americana Gertrude Himmelfarb, em seu livro essencial "Caminhos para a Modernidade", publicado no Brasil pela É Realizações, chama o iluminismo francês de "ideologia da razão", com toda razão.
Os "philosophes" criaram um fantasma chamado "la raison", que seria a deusa dos revolucionários.
Se no plano bruto "la raison" justificaria assassinatos nos tribunais populares (que deixam as "cheerleaders" dos movimentos populares até hoje em orgasmo), no plano sofisticado do pensamento, seria a única capaz de entender e organizar o mundo desde então.
Esse fantasma da "la raison" nada tem a ver com a necessária faculdade humana de pensar para além dos desejos e medos humanos, que é muito dolorosa e rara.
Ela é uma deusa mítica que ficaria no lugar do Deus morto, dando a última palavra para tudo.
Foram muito mais os britânicos e americanos que nos ensinaram a vida cotidiana em democracia. Mas o iluminismo anglo-saxão não foi marqueteiro.
Nas palavras de Himmelfarb, os britânicos, com sua "sociologia das virtudes", buscavam compreender como as pessoas e as sociedades geram virtudes e vícios. Entre elas, a benevolência e o hábito de respeito à lei comum.
Os filósofos americanos criaram uma "política da liberdade", nas palavras de Himmelfarb.
Eles associavam a qualidade de pensadores a de homens políticos práticos que investigavam a liberdade, não como uma ideia abstrata, mas como algo a ser preservado pela lei da tentativa contínua do homem em destruí-la em nome de qualquer delírio.
Daí as instituições americanas serem as mais sólidas, até hoje, em termos de defesa dos indivíduos contra os delírios do governo e do Estado.
Os britânicos e os americanos nos ensinaram a liberdade que conhecemos e que dá a você o direito de dizer e pensar o que quiser nos limites da lei.
É hora de deixar nossos alunos lerem mais Locke, Hume, Burke, Tocqueville, Stuart Mill, Oakeshott, Berlin, os federalistas e antifederalistas, Rawls, Strauss e não apenas Rousseau, Marx e suas crias.

ponde.folha@uol.com.br